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domingo, 13 de abril de 2008

Montando partições no fstab

Olá pessoal, vou falar um pouco sobre o arquivo fstab (/etc/fstab). É através desse arquivo que são montadas as partições para que o Gnu/Linux inicie corretamente, pois sem ele não teria como iniciar o sistema. O fstab também serve para montar outras partições com outros sistemas de arquivos, facilitando para você não precisar montar aquela sua partição windows toda vez que ligar o computador, e através dele também são montados os dispositivos(cd-rom, dvd, floppy...). Este documento se baseia no manual do fstab(man fstab) e do manual do mount(man mount).
Então vamos lá.
Abaixo temos um exemplo de um arquivo /etc/fstab:

Device
Moint point
File Sistem
Options
/dev/hda4 / ext3 defaults 1 1
/dev/hda5 /var ext3 defaults 1 2
/dev/hda6 swap swap defaults 0 0
/dev/hdb /mnt/cdrom iso9660 defaults,noauto,user 0 0
/dev/fd0 /mnt/floppy auto defaults, noauto, user 0 0
/dev/hda2 /mnt/win vfat noexec,uid=100,gid=100 0 0
none /proc proc defaults 0 0

O modelo do arquivo fstab é assim:
[dispositivo] [ponto de montagem] [sistema de arquivos] [opções] [opção para o dump] [opção para o fsck]

dispositivo:
Nesse campo é colocado o dispositivo a ser montado ou um sistema de arquivos remoto. Para montagens NFS deve ser colocado :

, exemplo: dark.dark.net:/home/minhapasta. Para procfs, use somente 'proc'. No exemplo acima a primeira linha monta o dispositivo hda4.

ponto de montagem:
Ele identifica em qual pasta será montada a partição, para partições swap esse campo deve ser especificado como 'swap', se o nome do ponto de montagem contiver espaços, estes podem ser representados por '\040'. No nosso exemplo na primeira linha coloquei a pasta raiz do Gnu/linux, já na segunda linha identifiquei como a pasta /var que seria montado no sistema.

sistema de arquivos:
Nesse campo você descreve qual o sistema de arquivo. Atualmente os seguintes tipos de sistemas de arquivos são suportados - consulte /proc/filesystems para saber quais sistemas de arquivos são suportados pelo seu kernel:
adfs, affs, autofs, coda, coherent, cramfs, devpts, efs, ext2, ext3, hfs, hpfs, iso9660, jfs, minix, msdos, ncpfs, nfs, ntfs, proc, qnx4, reiserfs, romfs, smbfs, sysv, tmpfs, udf, ufs, umsdos, vfat, xenix, xfs.

opções:
Segue abaixo explicação de algumas das opções disponíveis no fstab:

noauto: Essa opção faz com que o dispositivo não montado automaticamente durante o boot, é a opção que deve ser usada para disquetes e cd-roms no fstab, pois senão o Gnu/Linux iria tentar monta-los mesmo que não tivessem discos neles.

user: Essa opção é ótima também para discos removíveis, ela permite que qualquer usuário possa montar esse dispositivo.

noexec: Essa opção é muito útil para quando montamos partições windows, pois ele não gerencia os arquivos com permissões como no Gnu/Linux, com isso os arquivos ficam todos como executáveis, se você clicar em cima de um arquivo mp3, usando o konqueror por exemplo, ele vai tentar "executar" o arquivo é claro que sem funcionar, usando essa opção você faz com que isso não ocorra.

uid: Essa opção também é útil quando se monta partições FAT, pois elas não trabalham com permissões de arquivo, assim todas as partições que forem montadas estarão com o dono dos arquivos seja o root. Assim você com um usuário normal não poderia ter total controle desse diretório, com essa opção você pode mudar o dono do arquivo usando o uid dele que pode ser encontrado no arquivo /etc/passwd:

jean:x:144:200::/home/jean:/bin/false

Nesse exemplo o uid do usuário jean seria 144.

gid: Com essa opção você pode mudar o grupo do diretório, na verdade é a mesma função da opção acima, só que faz isso com o grupo.

jean:x:144:200::/home/jean:/bin/false

Nesse exemplo o gid do usuário jean é 200.

umask: serve para indicar quais serão as permissões dos arquivos, já que os sistemas Fat e derivados não tem sistema de permissões. O padrão é a mascára do processo atual. O valor é dado em formato octal. O padrão geralmente é representado por 022, ou seja, bit 'w'(permissão de escrita) apenas para o dono.

Abaixo uma explicação para os valores de umask(fonte www.conectiva.com.br):
A umask funciona retirando permissões, ou seja, a permissão padrão do sistema seria 666, mas com um valor de 022, no caso do superusuário, teríamos 644 (666-022=644), o que significa que quando um arquivo for criado pelo superusuário ele vai ter suas permissões inicias em -rw-r-r--, permitindo escrita e leitura para o dono do arquivo e somente leitura ao grupo ao qual ele pertence e para os demais usuários do sistema. Já no caso dos usuários comuns do sistema, todo arquivo iniciará sua vida com permissões 664 (666-002=664), o que significa leitura e escrita para o dono e para o grupo (no formato absoluto será -rw-rw-r--) e aos outros usuários do sistema permite apenas leitura.

ro: O dispositivo será montado somente para leitura

rw: Monta o sistema de arquivos com permissão de leitura e gravação.

exec: Permite a execução de binários.

suid: Permite o uso dos bits de configuração de identificação do usuário e do grupo.

dev: Interpreta dispositivos especiais de blocos ou caracteres no sistema de arquivos.

defaults: Usa as opções padrão: rw, suid, dev, exec, auto, nouser, e async.

opção para o dump:
Essa opção é usada pelo comando dump para determinar quais sistemas de arquivos precisam ser copiados, caso não tenha sido escrito nada nesse quinto campo o valor dele será considerado zero, e o dump assumirá que esse sistema de arquivos não precisa ser copiado.

opção para o fsck:
Nesse campo você deve colocar a ordem em que os sistemas de arquivos serão verificados durante o boot. A partição raiz ( / ), sempre como 1, e os outros sistemas de arquivos devem ter esse campo a partir de 2 fazendo seqüência de acordo com o número de partições que você quiser montar. Sistemas de arquivos em um mesmo dispositivo, serão verificados seqüencialmente, e sistemas de arquivos em dispositivos diferentes, serão verificados ao mesmo tempo para utilizar o paralelismo disponível com o hardware. Caso esse campo não exista ou esteja com o valor 0 o fsck não irá checar essa partição ao inicializar o Gnu/Linux.

Mais informações sobre essa opções podem ser encontradas com o comando "man mount" ou "man fstab", aqui eu somente coloquei as que julguei mais importantes. Na primeira linha do exemplo você puderam ver que esta com as opções default do sistema, já na linha onde montei o cd-rom utilizei das opções noauto, defaults e user, fazendo com que fique da melhor maneira para trabalhar, é claro que essas opções ficam a seu critério, e suas necessidades.

Vou passar aqui para vocês alguns exemplos usando o comando mount. (Colaboração: Andrei Drusian )
Montando disquete formatado em FAT
# mount -t vfat /dev/fd0 /mnt/floopy

Montando o Cdrom

# mount -t iso9660 /dev/hdX /mnt/cdrom

Montando partição Windows FAT

# mount -t vfat /dev/hdaX /mnt/win

Montando partição Windows NTFS
# mount -t ntfs /dev/hdaX /mnt/win

Montando compartilhamento remoto Windows/SMB
# mount -t smbfs //192.168.0.1/dados /mnt/smb -o username=xxx

Montando compartilhamento remoto NFS
# mount -t nfs 192.168.0.1:/dados /mnt/nfs

Montando uma partição do FreeBSD
# mount -t ufs -o ufstype=44bsd /dev/hdaX /mnt/bsd/

Montando uma partição windows com problemas na exibição de caracteres
Um problema muito comum é quando montamos uma partição FAT, existe o problema com a exibição de caracteres (ç,ã,á,é,í...). Uma maneira de resolver isso é usando as seguintes opções no fstab ou mesmo no mount:

iocharset=iso8859-1
codepage=850

exemplo de linha no fstab:
/dev/hdaX /mnt/win vfat noexec,uid=100,gid=100,iocharset=iso8859-1,codepage=850 0 0

exemplo de mount:
# mount -t vfat -o codepage=850,iocharset=iso8859-1,noexec /dev/hdaX /mnt/win

Esses exemplos foram somente para explicar a função da iocharset e codepage, as outras opções foram somente demonstrativas, ficando ao seu critério quais opções usar nas maneiras de montar o dispositivo.

Ta aí pessoal, um manualzinho bem simplificado e explicadinho sobre o fstab, espero que ajude todos, e tirem quase todas as dúvidas de vocês.
Gostaria de agradecer a Deus pela minha sabedoria, e que sempre me ajude a compartilhar ela com todos os que necessitam.

domingo, 6 de abril de 2008

Instalando fontes Windows no Ubuntu

Dica pega do blog Ubuntudicas

Veja como a pagina do site terra estava antes de eu fazer as modificações:

Antes

Depois


Vamos aos passos:

1 - Baixe as fontes do Windows e salve no desktop;
Instale-as, via terminal:
sudo tar xvjpf msfonts.tbz -C /usr/share/fonts/truetype/
Agora que estão instaladas no seu PC, vamos ao 2 passo.

2 - Baixe os arquivos XML no Desktop e extraia-os pelo terminal:
sudo tar xvjpf fontconfig.tbz -C /etc/fonts/
"Reboota" seu ambiente, clicando CTRL + ALT + BACKSPACE, e pronto, suas paginas de internet estão agora ajustadas corretamente.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Convertendo AVI para SVCD com legenda embutida

Créditos ao site: rootlinux.com.br
Digamos que você possua um DVD player na sala, em uma televisão que com certeza é maior que seu monitor, então é justo que você queira assistir seus videos baixados da Internet na sala, pois bem é facil fazer isso, basta voce ter um gravador de CD normal, sim não precisa ser gravador de dvd.

Atenção: As dicas serão para o Ubuntu Linux, mas acredito que você pode adaptar a ideia para a sua distro preferida.

Este tutorial pressupôe que, você possui um gravador de CD, codecs instalados e já assiste normalmente videos no seu PC.

Vamos ao Tutorial:


1: Instale o Automatix no Ubuntu, ele vai lhe facilitar a vida para instalar o Avidemux, além de ter outras coisinhas legais:
(http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=138405)

Vá no seu console:

$ wget http://beerorkid.com/automatix/automatix_5.6-2_i386.deb
$ sudo dpkg -i automatix_5.6-2_i386.deb


2: Instale o Avidemux

Ok, Automatix instalado, agora digite Automatix e deixe ele atualizar seu sistema, após isso o menu de instalações do Automatix irá aparecer, marque a opção Avidemux e instale.


3: Você precisar ter o ffmpeg instalado, caso não tenha apenas digite no seu console:

$ sudo apt-get install ffmpeg


4: Agora abra o Avidemux, ele está no seu Menu de Aplicações do Ubuntu (Gnome), parte de Som e Video (Audio and Video).


5: Abra o seu AVI no avidemux, vá em File, Open, na caixa de dialogo que irá aparecer navegue até chegar ao diretorio onde está o seu video e selecione clicando 2x para abrir.


6: Build VBR Time Map, confirme a criação do mapa de tempo clicando na opção Build Time Map, pronto video carregado.


7: Ajustando para SVCD. Clique na opção Auto, no menu superior e depois clique em SVCD, confirme se o Destination Aspect Ratio está em 4:3, se não estiver altere para 4:3 e confirme no OK.


8: Ajustando seu SVCD.
No menu lateral esquerdo, vá em Audio, e altere para FFm MP2.
Agora no mesmo menu vá em Video e clique em Filters, se você fez tudo certo até agora já devem ter duas opções nos filtros (MPlayer Resize e Add Black Borders).

9: Adicionando a legenda.
No mesmo menu lateral esquerdo, na parte de vídeo, clique em Filters, depois em Adicionar (add), clique na aba Subtitles, depois em Subtitler, no quadro que irá abrir, clique na pasta Subtitle File e navegue até achar sua legenda, ela deve estar no formato SRT.
Agora ajuste a fonte da legenda, o padrão que vem no Avidemux não funciona no Ubuntu, portanto você precisa apontar o caminho correto para a Fonte, como no meu caso eu instalei pelo automatix as fontes mstcorefonts, eu utilizei o seguinte caminho: /usr/share/fonts/truetype/msttcorefonts/Arial.ttf. Se você não possui essa fonte não tem problema, apenas navegue até o dir /usr/share/fonts/truetype e escolha uma fonte que estiver dentro do dir ou em sub-diretorios.
Depois dessas configurações clique em OK na janela do Subtitle Selector para fechar, clique OK novamente para fechar a janela Video Filters.

10: Definindo o Preview.
No menu superior clique em Video, depois marque a opção Display Output, dessa forma ao clicar no botão Play você terá a previsualização do video com a legenda e já no formato correto. Caso a legenda não apareça algo foi feito errado no ítem 9 deste tutorial.

11: Prevendo
Agora clique no botão Play e veja se está tudo certo com seu video. Se tudo estiver OK (video no formato reduzido e com a legenda) vamos salvar o video.

12: Salvando o Video
Vá em File, clique em Save, depois em Save Video, defina o nome do video, e lembre de colocar a extensão mpeg, como nesse exemplo: video1.mpeg.

13: Gravando o CD
Eu utilizo o K3B para gravar o SVCD, porque ele é mais facil e mostra essa opção (Gravar video SVCD), mas você de qualquer forma irá precisar do vcdimager, verifque se ele está instalado no seu Linux, caso negativo instale: $ sudo apt-get install vcdimager. Abra o K3B, vá em Arquivo (file), clique em Novo Projeto (new project) e depois em Novo Projeto CD de Video.

Navegue pelo diretorio e arraste o arquivo para o interior vazio do projeto, ele provavelmente vai te avisar que o arquivo já deve estar no formato SVCD, apenas clique em OK porque o arquivo é um SVCD que criamos no Avidemux.
Agora grave o seu CD. Let it Burn baby!

Pronto, seu cd está na mão e agora você pode assistir seu video no DVD Player da sala de tv, com a legenda fixa no arquivo. Divirta-se!

Dados complementares:
Data da Publicação: ricardom
URL: http://www.rootlinux.com.br/dicas/ver_dica.php?id=787&categoria_id=8&titulo=MULTIMIDIA
Fonte: http://www.codigolivre.podcastbrasil.com
Enviado por: ricardom (orion@ircbar.com.br)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

MD5SUM e a integridade da sua ISO


MD5SUM é um algoritmo que gera uma "assinatura" de um arquivo, essa assinatura é um código de 32 bits que é obtida através da soma de todos os bits contidos no arquivo.

Geralmente quando você baixa a sua distro linux, na mesma pasta que você pega a ISO você encontra o arquivo MD5SUM:

Por exemplo você acabou de baixar o ubuntu-7.10-desktop-i386.iso

Depois disso entre no terminal e digite:

md5sum ubuntu-7.10-desktop-i386.iso

e o md5sum retornará

d2334dbba7313e9abc8c7c072d2af09c ubuntu-7.10-desktop-i386.iso

depois basta você conferir d2334dbba7313e9abc8c7c072d2af09c com o do site

Para versões do ubuntu você pode conferir no site:

http://wiki.ubuntubrasil.org/UbuntuHashes

Depois que a hash (d2334dbba7313e9abc8c7c072d2af09c) for comparada com a do site e ela estiver intacta você pode continuar os procedimentos normais >

Gravação
e

Instalação da distro

Caso você tenha esquecido de fazer o procedimento acima, você poderá ter erros futuros, tanto

na gravação como erros na instalação do sistema.

Espero que tenha gostado do tutorial.

Duvidas e criticas são sepre bem vindas.

Créditos: www.how2ubuntu.blogspot.com

pitoow

Agradecimento: luiz_zwisch e LuisHenrique do #ubuntubrasil-orkut